2012-06-15

Goldman Sachs ou Goldman Sacks* ?

* Sack (to) = saquear, pilhar.
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O CEO do banco, Lloyd Blankfein, diz que ele  "faz o trabalho de Deus!" Lloyd Blankfein assumiu as funções de CEO do GS em 2006, substituindo Henry Paulson que W Bush nomeou Secretário de Estado do Tesouro (Ministro das Finanças dos EUA)

Origem do artigo: http://www.bolsanobolso.com/showthread.php?p=391056
Que reproduz segundo parece um artigo de Ana Rita Faria do Público (sem acesso online) de 31/05/2012 com o título:

O banco que faz o "trabalho de Deus

"Alimentou a máquina do subprime, ajudou a manipular as contas da Grécia, mas continua a dirigir o mundo. Num livro agora editado em Portugal, o jornalista belga Marc Roche desvenda os bastidores do gigante, numa altura em que a sua rede de influência na Europa parece estar mais forte do que nunca.

Está em todo o lado: na maré negra do golfo do México, na bolha da Internet, na falência do Lehman Brothers, na manipulação das contas gregas e na crise do euro. O português António Borges, os italianos Mario Draghi e Mario Monti e o norte-americano Henry Paulson são apenas alguns dos nomes da sua vasta rede de influências. Na "franco-maçonaria" que é o Goldman Sachs (GS) só entram os melhores. A agressividade e o puritanismo são as regras de ouro num mundo onde se trabalha em equipa e 24 horas por dia.

Ninguém envelhece no banco americano. Antes disso, saltam para os corredores do poder político e das organizações internacionais. Num mundo povoado de "ex-Goldmans", o grande banco gira habilmente a roleta do casino. Reina sobre a finança mundial. "Eu faço o trabalho de Deus", ironizou um dia Lloyd Blankfein, o presidente executivo do Goldman Sachs. Agora, em cerca de 200 páginas, o jornalista de economia belga Marc Roche explica como é que o banco americano se tornou omnipresente e, tantas vezes, omnipotente. O seu livro "O Banco: Como o Goldman Sachs Dirige o Mundo" acaba de ser lançado em Portugal. E tem logo um aperitivo nacional nas primeiras páginas: as ligações de António Borges ao banco americano.

Marc Roche escreve que o actual consultor do Governo para as privatizações, parcerias público-privadas e banca terá deixado o cargo de director europeu do FMI não por "razões pessoais", segundo reza a versão oficial, mas devido às suas ligações ao GS. António Borges foi durante oito anos (entre 2000 e 2008) um dos dirigentes do Goldman Sachs International, a filial europeia do banco americano. Para Marc Roche, o Goldman poderá ter interesse em ter um dos seus "ex-alunos" ligado às privatizações portuguesas e, consequentemente, retirar algum proveito daí enquanto assessor financeiro. "É óbvio que Portugal não é um grande mercado para o GS, mas fica no CV do banco e é, sobretudo, uma boa publicidade, depois de ter estado ligado à manipulação das contas gregas", explicou o autor em entrevista ao PÚBLICO.

Mas António Borges é apenas um dos nomes de uma extensa rede de influências. Na Europa, o banco não perde tempo com diplomatas, antigos primeiros-ministros ou ministros das Finanças. O alvo são ex-comissários europeus e antigos banqueiros centrais. E, olhando para a lista de intermediários, "o GS nunca esteve tão forte", considera Marc Roche. Apesar das crescentes imposições de regulação do sistema financeiro nos EUA e na Europa. Apesar de algumas limitações nos bónus dos banqueiros. Apesar de a má imagem que o banco deixou na opinião pública ter sido identificada como "um novo factor de risco" nos negócios no relatório anual do grupo.

Mario Draghi, um dos ex-vice-presidentes europeus do banco (e responsável pelo departamento que, pouco antes da sua chegada, tinha ajudado a Grécia a maquilhar as contas), é presidente do Banco Central Europeu (BCE). Mario Monti foi conselheiro do GS até se tornar primeiro-ministro de Itália, abrindo as portas da Europa ao banco. Entre os nomes associados ao GS está ainda Otmar Issing (antigo economista-chefe do BCE e ex-membro do banco central alemão) e Peter Sutherland (antigo comissário europeu da Concorrência que teve um papel importante no resgate à Irlanda).

Qual sociedade secreta, os ex-membros do GS têm por regra omitir que trabalharam no banco, mas mantêm-se em contacto depois de saírem. A cultura do trabalho em equipa é, aliás, uma das traves-mestras do sucesso do Goldman. Num banco que é simultaneamente consultor de empresas e governos, faz trading de matérias-primas e taxas de juro, opera no mercado cambial e dos derivados e gere fundos de investimento, a informação é o bem mais valioso. Circula de departamento em departamento. Potencia negócios. E também conflitos de interesses.

A isso junta-se um rigoroso processo de recrutamento (os candidatos têm de passar por 20 a 30 entrevistas de selecção) e uma rigorosa "dieta" de trabalho. "Não há outro banco onde se sacrifique assim a vida pessoal", conta o correspondente do jornal francês Le Monde em Londres há mais de 20 anos. As férias sem telemóvel e email são mal-vistas, as ligações extraconjugais afastam pretensões de ascensão. A própria alimentação é controlada. Fora das paredes do banco, reina o secretismo.

Mas não é só a cultura do GS que justifica o seu sucesso e poder. "Os governos são fracos e, por isso, ficam fascinados pelo Goldman", resume Marc Roche. A relação de poderes está desequilibrada, avisa o jornalista, mas não há aqui "um plano pré-concebido pelo Goldman para dominar o mundo" ou "uma teoria da conspiração". Não é o poder que motiva o banco e sim os lucros. O primeiro serve para chegar ao segundo. Foi isso que conduziu o GS à Grécia. Foi isso que o levou a negligenciar a maré negra do golfo do México. Foi isso que o levou a enganar os seus próprios clientes na crise do subprime. Três episódios reveladores do poder do banco.

A incendiária grega

Em 1999, quando se decide a criação do euro, a Grécia não pode aderir à moeda única. Infringe dois critérios do tratado de Maastricht: dívida pública inferior a 60% do produto interno bruto (PIB) e défice abaixo dos 3% do PIB. É então que o Governo grego pede ajuda ao Goldman Sachs. Antigone Loudiadis, de origem grega e uma das especialistas em produtos financeiros complexos no Goldman Sachs International em Londres, desencanta um esquema financeiro que colocará a Grécia dentro dos critérios europeus. E que, nove anos mais tarde, ajudará a desencadear uma crise ainda sem fim à vista em toda a zona euro.

O jogo do crude

Pior: depois de receber dinheiro da Grécia como consultor do Governo, o banco irá especular sobre a dívida do país e do euro e pôr mesmo em marcha a sua rede de influências para tentar contrariar uma operação de resgate a Atenas, que lhe estragaria o negócio.

Mas o rol de conflitos de interesse em que o Goldman se tem visto envolvido é bem mais extenso. O caso da petrolífera britânica BP é um deles. Uma semana depois do derrame de crude no golfo do México, em Abril de 2010, e perante a queda a pique da cotação da empresa, os analistas do GS continuam a recomendar a compra de acções da BP. Na origem do optimismo estão vários cordões umbilicais: um deles é Peter Sutherland (que presidia à BP e dirigia também a filial europeia do GS); o outro é Lorde Browne, na altura director-geral da BP e com assento no conselho de administração da petrolífera. Foi, aliás, a filosofia "goldmaniana" deste último que levou a empresa a apostar fortemente na actividade de mercados. O contraponto foi uma política de redução de custos que fragilizou as questões da segurança e lançou "as premissas da catástrofe futura" - o derrame no golfo do México.

Fintar a crise

O episódio mais revelador do poder do Goldman Sachs parece ser, contudo, a forma como escapou praticamente incólume à crise financeira de 2008-2009. À custa de dois gigantes: a AIG e o Lehman Brothers. Apesar de ser o banco consultor da seguradora, o GS apostou contra ela logo a partir de 2007. Em 2008, dá um último abalo à confiança dos mercados na AIG, pondo em dúvida a sua solvabilidade. Mas é apanhado na própria armadilha. Com os investidores receosos do impacto que uma falência da AIG teria no banco, Lloyd Blankfein recorre a um antigo "goldmaniano": o secretário do Tesouro Henry Paulson.

O resultado é conhecido: o Governo americano acaba por salvar a AIG e assegurar que esta pagará aos seus credores, entre os quais o GS. O mesmo não acontecerá com o Lehman Brothers. O presidente do Goldman faz parte do grupo de banqueiros que se reúnem para decidir o destino daquele banco. É de opinião que se deve deixar cair. Sem bancos interessados em ficar com o Lehman, Paulson decreta a falência do banco. Menos um concorrente para o Goldman Sachs. Mais terreno livre para estender o seu império."

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Apesar de ser de 16/10/11 ainda é actual este artigo do Diário Económico.
http://economico.sapo.pt/noticias/afinal-o-goldman-sachs-manda-no-mundo_129099.html

Afinal, o Goldman Sachs manda no mundo?
Rui Barroso
Coloca ex-funcionários nos lugares de topo que decidem o rumo da economia global, o que leva muitos a dizerem que domina o mundo.
"Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos

"Não há dúvida que Wall Street tem uma força cada vez mais poderosa no governo americano. Não são apenas os milhões que vão para os bolsos de políticos atrás de políticos para ajudá-los a ganhar as eleições, mas os banqueiros de Wall Street são frequentemente escolhidos para posições de poder na Casa Branca, no Tesouro, na SEC [regulador dos mercados financeiros] e noutros reguladores", observa William D. Cohan, que passou 16 anos a trabalhar na banca de investimento antes de se dedicar ao jornalismo de investigação.
O banco reconhece no seu site que os antigos colaboradores contribuíram para a rica história e tradição da empresa e "orgulhamo-nos de muitos continuarem activamente ligados. Isto não ajuda apenas a validar a nossa cultura mas também a fornecer um valor real e tangível que transcende uma geração". E não é só nos EUA que ex-Goldmans dão o salto para altos cargos políticos e económicos. Um dos exemplos é o futuro presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que desempenhou o cargo de director-geral do Goldman International entre 2002 e 2005, levando-o mesmo a ser questionado no Parlamento Europeu sobre as ligações do banco de investimento à Grécia.

Duas crises de proporções épicas, duas epopeias de escândalos
O mundo enfrentou duas das maiores crises das últimas décadas em quatro anos. E, tanto na crise financeira de 2008 como na tragédia grega, o Goldman Sachs foi alvo de acusações de actuações menos correctas.
Começando por Atenas, o Goldman Sachs ajudou, a partir de 2002, a Grécia a encobrir os reais números do défice, através de ‘swaps' cambiais com taxas de câmbio fictícias, o que na prática permitiu a Atenas aumentar a sua dívida sem reportar esses valores a Bruxelas. Segundo o "Der Spiegel", o banco cobrou uma elevada comissão para fazer esta engenharia financeira e, em 2005, vendeu os ‘swaps' a um banco grego, protegendo-se assim de um eventual incumprimento por parte de Atenas. No início de 2010, os analistas do Goldman recomendaram aos seus clientes a apostar em ‘credit-default swaps' sobre dívida de bancos gregos, portugueses e espanhóis. Os CDS são instrumentos que permitem ganhar dinheiro com o agravamento das condições financeiras de determinado país. "É um escândalo se os mesmos bancos que nos trouxeram para a beira do abismo ajudaram a falsear as estatísticas", referiu a chanceler alemã Angela Merkel.
As autoridades europeias e a SEC abriram investigações ao logro das contas gregas, mas isso não impediu que Petros Christodoulou, um antigo empregado na divisão de derivados do Goldman, assumisse em Fevereiro de 2010 o cargo de director da entidade que gere a dívida pública grega. Além disso, o Goldman tem ajudado o Fundo Europeu de Estabilização Financeira a colocar dívida para financiar Portugal, Irlanda ao abrigo do programa de assistência financeira. O FEEF justifica a escolha com o alcance global do banco. Além do Goldman, também o BNP Paribas e o Royal Bank of Scotland costumam ser escolhidos para liderar estas operações.
O escândalo grego levou alguns deputados europeus a questionarem o futuro presidente do BCE sobre a sua independência para assumir o cargo. Queriam saber se teve conhecimento das operações feitas com a Grécia e se o cargo no Goldman não poderia afectar a percepção sobre a sua integridade para substituir Trichet. Draghi negou as ligações aos negócios com Atenas e defendeu o seu registo em alertar para os riscos que o sector financeiro estava a tomar.
Manifestações à porta do Goldman apesar de ameaça de prejuízos
Mas é nos EUA que há mais sinais de raiva contra o Goldman Sachs. Esta semana, o movimento dos "Ocupas" de Wall Street manifestou-se à frente do banco. A fúria contra o banco deve-se à actuação do Goldman durante a crise financeira. O banco chegou mesmo a ser condenado por fraude pela SEC por estar a apostar contra instrumentos ligados ao mercado imobiliário, ao mesmo tempo que vendia esses mesmos instrumentos aos seus clientes. Além disso, recorreu a fundos públicos e foi acusado de ser beneficiado com o resgate da AIG, coordenado pelo Tesouro dos EUA, liderado na altura por um antigo presidente do Goldman. "Os banqueiros e ‘traders' de Wall Street foram recompensados por tomarem riscos elevados com o dinheiro de outras pessoas. Como consequência, os bancos foram salvos e os banqueiros receberam os seus bónus de milhões de dólares. É difícil de acreditar que foram recompensados pelo seu falhanço, mas foi o que aconteceu", defende William D. Cohan.
Uma das respostas aos que acusam o Goldman de dominar o mundo financeiro é que, afinal, o banco também sofre com a crise. Os analistas de mercado esperam que o banco tenha registado o segundo prejuízo trimestral da sua história entre Julho e Setembro. Isto depois de ter lucrado mais de mil milhões de dólares no segundo trimestre. Em 2010 e 2009, conseguiu receitas de 39,2 mil milhões de dólares e de 45,2 mil milhões de dólares, respectivamente. Mais de 35% destes valores foram utilizados para pagar bónus aos seus empregados. O salário e bónus do presidente do banco, Lloyd Blankfein, situou-se em 13,2 milhões de dólares no ano passado.

O homem que denunciou o Goldman em directo
Alessio Rastani, um ‘trader' em ‘part-time', defendeu em directo na BBC que não eram os governos que mandavam no mundo, mas sim o Goldman Sachs. (Rui Barroso).
Alessio Rastani transformou-se num fenómeno. O ‘trader' em ‘part-time' surpreendeu tudo e todos numa entrevista à BBC. Além de vários cenários catastrofistas sobre a crise, Rastani defendeu que "este não é o momento para pensar que os governos irão resolver as coisas. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo". Bastaram pouco mais de três minutos para tornar Rastani num fenómeno na Internet. O vídeo tornou-se viral e levantou a controvérsia sobre o poder que o banco liderado por Lloyd Blankfein tem na economia e na política. Isto apesar de haver quem defendesse que Rastani estaria apenas a pregar uma partida à BBC e que pertencesse a um grupo satírico chamado Yes Men. O próprio ‘trader' refutou esta tese, apesar de reconhecer que gosta mais de falar do que de fazer negociação em bolsa, algo que vê apenas como um ‘hobbie'.
Esta semana, numa entrevista ao "Huffington Post", Rastani teceu uma série de ideias sobre o papel do Goldman no mundo. E diz que as teorias da conspiração que aparecem sobre o banco não são uma coincidência.
"Os governos dependem dos bancos, os bancos dependem dos governos. A relação é tão cinzenta e quem controla quem? Quem é o marionetista e quem é a marioneta? As pessoas podem ter as suas ideias sobre isto. Eu apenas expressei a minha perspectiva", disse.
Rastani não é o primeiro a atacar o papel do Goldman no mundo. Em Abril de 2010, um jornalista da "Rolling Stone" escreveu um artigo que se tornou famoso, tanto para os contestatários ao banco como para os que defendem o Goldman e utilizam a caracterização feita pelo repórter para ironizar com os detractores do banco. Matt Taibbi descreveu o Goldman como um "grande vampiro" que se alimenta da humanidade, com um apetite sanguinário implacável por tudo o que envolva dinheiro.

Do Goldman para o poder
O Goldman Sachs é uma escola que permite a muitos economistas e gestores atingir cargos de poder um pouco por todo o mundo.
Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Saiu da liderança do Goldman Sachs para ser secretário de Estado do Tesouro durante a administração Bush. Paulson delineou o programa de ajuda à banca durante a crise financeira de 2008, que também resgatou o Goldman.
Mario Draghi, futuro presidente do BCE
O futuro presidente do BCE, Mario Draghi, foi director-geral da Goldman Sachs International entre 2002 e 2005. A ligação levou-o a enfrentar perguntas dos eurodeputados sobre se esteve envolvido na ocultação do défice grego.
Mark Carney, governador do Banco Central do Canadá
O actual governador do banco central do Canadá passou 30 anos no Goldman.Foi responsável pelas áreas relacionadas com risco soberana e foi o homem com a tarefa de delinear a estratégia do banco durante a crise russa de 1998.
Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia
O antigo presidente da Comissão e ex-primeiro-ministro italiano esteve no Goldman nos anos 90. A ligação valeu-lhe críticas da Oposição quando rebentou um escândalo a envolver o Goldman e uma empresa italiana.
Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial
O actual presidente do Banco Mundial foi director-geral do Goldman.Antes de se juntar ao banco tinha trabalhado no Departamento do Tesouro norte-americano. Lidera o Banco Mundial desde Julho de 2007.
Robert Rubin, antigo Secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Robert Rubin teve cargos de topo na administração do Goldman. Após 26 anos no banco foi escolhido por Bill Clinton como secretário de Estado do Tesouro. Após passar pelo Governo, trabalhou no Citigroup.
Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext
O presidente da NYSE Euronext, Duncan Niederauer, que detém as bolsas de Nova Iorque e de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Lisboa, foi responsável do Goldman pela área da execução de ordens dadas sobre títulos financeiros.
Mark Patterson, Chefe de Staff do Tesouro dos EUA
Mark Patterson é o chefe de gabinete do actual secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Antes de se juntar ao governo estava registado como lóbista, intercedendo para defender os interesses do Goldman.
António Borges, director do Departamento Europeu do FMI
O economista foi vice-presidente e director-geral do Goldman entre 2000 e 2008. Após sair do banco foi da associação que delineia a regulação dos ‘hedge funds'. Em Outubro de 2010, foi nomeado director do FMI para a Europa.
Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro
Após acabar o MBA em Harvard, no ano 2000, o actual responsável pelo acompanhamento do programa da ‘troika' foi trabalhar para a divisão europeia de fusões e aquisições do Goldman Sachs. Saiu do banco em 2004.
António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank
O primeiro emprego de Horta Osório após terminar o MBA no Insead foi no Goldman, centrando-se na área de ‘corporate finance'. Actualmente é presidente do banco britânico Lloyds depois de ter estado no Santander.

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