IN EXTENSO
Blog de Raimundo Narciso para reprodução por extenso de textos referidos nos seus outros blogs: Puxa Palavra, Memórias e A Grande Dissidência
2021-08-13
2021-04-11
“Operação Marquês” – De quem é a culpa afinal?
Artigo de António Garcia Pereira em 2021 04 10 em http://www.noticiasonline.eu/operacao-marques-de-quem-e-a-culpa-afinal/ :
1º Compreendo perfeitamente a emoção, a indignação e a repulsa que causa a circunstância de algumas pessoas, desde ex-governantes a grandes senhores da Economia e da Finança, relativamente às quais se apuraram factos mais do que ética, politica e até criminalmente reprováveis, possam eximir-se às suas responsabilidades e escapar ao julgamento e eventual condenação judicial “simplesmente” porque os respectivos actos não foram adequadamente investigados, ou não foram correctamente acusados, ou se deixou correr o respectivo prazo de prescrição. Mas a questão essencial é esta – será que a responsabilidade desse inquietante e negativo resultado é de quem interpretou e aplicou a lei, ou é de quem, actuando como actuou, por acção ou omissão, o tornou inevitável?
Ou agora nós, cidadãos, e sobretudo nós, advogados, passámos a entender que, apesar de (lamentavelmente para o caso) a lei impor a não pronúncia dos arguidos, afinal e porque não gostamos deles, achamos que o juiz deveria antes esquecer e tornear a lei?
E também porque permitimos que se evite fazer – e exigir para ela a competente resposta – a pergunta que julgo essencial: afinal, é ou não verdade que foi o Ministério Público, e mais concretamente que criou um ingerível mega-processo, que deixou passar o prazo de prescrição, que não apurou suficientemente todos os factos que deveria ter investigado, que substituiu por diversas vezes os mesmos factos por meros juízos conclusivos? O mesmo Ministério Público que julgou que tudo isso poderia passar em claro se conseguisse, por um lado e através de cirúrgicas violações do segredo de justiça, criar uma fortíssima e manipulada opinião pública, favorável às teses da acusação e propícia a pré-julgamentos na praça pública, e, por outro lado, contar com a ajuda e o apoio de um juiz de instrução criminal “amigo”, que se arvora em algo que a lei de todo lhe não permite, isto é, em polícia ou procurador, e que por isso lhe viabiliza todos os expedientes e manobras processuais (desde os ilegais “pré-inquéritos” até à “migração” de elementos de prova colhidos num dado processo e com determinados pressupostos para outro processo onde ande “à pesca” de elementos probatórios)?
2º É ou não verdade que esta forma de actuar do Ministério Público, e em particular da sua “força de élite” do DCIAP, consistente em mega-processos muito mediáticos mas muito gigantescos, e logo verdadeiramente ingeríveis, em sempre cirúrgicas e sempre impunes fugas de elementos em segredo de justiça, nos já referidos pré-inquéritos e P.A. (Processos Administrativos) não constitui um caso isolado mas antes corresponde a uma prática reiterada e até a uma certa e muito enraizada cultura corporativa, que já antes conduziu a estrondosos arquivamentos, despronúncias ou absolvições?
Ou já “convenientemente” nos esquecemos, entre muitos outros, dos casos das dezenas de mortes de hemofílicos infectados com sangue contaminado com o HIV, dos ruinosos (para o Estado) negócios das parcerias público-privadas das auto-estradas e das pontes sobre o Tejo, bem como da compra pela TAP da Empresa de Manutenção da Varig (VEM) e da Portugália, das privatizações da TAP e dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, da compra e da manutenção dos submarinos, dos contratos de “swaps” celebrados por empresas do Sector Empresarial do Estado, dos Vistos Gold, etc, etc, etc? Também nesses casos o Mº Pº esteve bem e foram os juízes que despronunciaram ou que absolveram que estavam “feitos” com os poderosos?
3º Ninguém quer atentar na enorme gravidade da mais que indiciada batota e violação, em 2014, do basilar princípio do “juiz natural”no TCIC, quando a lei já impunha o sorteio electrónico e este (ao contrário do que falsamente invocou e declarou o Conselho Superior da Magistratura) já então estava em funcionamento, e aquilo que foi feito foi uma atribuição manual e individualizada do processo da “operação Marquês” ao juiz Carlos Alexandre?
E, mais, isso não deveria ter conduzido agora à nulidade não apenas dessa distribuição golpista e ilegal mas também à nulidade de todos os actos processuais subsequentes praticados por Carlos Alexandre (porque desprovido do competente poder jurisdicional), não se admitindo nem se reconhecendo – exactamente ao invés do que, muito benevolamente para a acusação, acabou de decidir o juiz Ivo Rosa – qualquer validade a tais actos?
4 º Ninguém fala na enorme e totalmente ilegítima pressão exercida sobre Ivo Rosa nas vésperas e até no próprio dia da leitura da decisão instrutória, desde logo por uma comunicação social absolutamente manipulatória e habituada a (sobre)viver das cachas e manchetes propiciadas pelas violações do segredo de justiça praticadas pelas “fontes próximas do processo” suas amigas, e na qual, “naturalmente” não couberam, nem cabem, vozes discordantes da corrente largamente dominante?
E ninguém fala da insólita e totalmente ilegítima pressão exercida pelo órgão de gestão e disciplina dos juízes (o Conselho Superior da Magistratura), o qual, escassos dias antes da decisão instrutória, se permitiu, através do seu Presidente, criticar publicamente o juiz e afirmar ser inaceitável a duração da instrução dum processo monstruoso como este. O mesmo Conselho Superior da Magistratura que – no próprio dia da decisão, na qual se sabia perfeitamente que iria ser apreciada e decidida a supra-citada questão da distribuição manual em 2014! – tratou de aprovar uma deliberação a jurar a correcção e legalidade de todos os actos de distribuição de processos, em todos os tribunais e designadamente no de Carlos Alexandre e Ivo Rosa (TCIC)?
Voltando assim à questão inicial e essencial da responsabilidade pelo resultado final decorrente da decisão instrutória da operação “Marquês” – ela é da responsabilidade de quem, pela sua conduta arrogante, irresponsável e incompetente, tornou tal resultado inevitável, ou é de quem, aplicando a lei com o rigor que se exige a um juiz de instrução criminal actuando em conformidade com a Lei e a Constituição, se limitou a proclamar, com todas as respectivas consequências legais, tal resultado?
É para mim óbvio que se o dia de ontem foi negro para a Justiça, tal se deveu aos justiceiros, que, esses sim, se lhes restasse um pingo de vergonha na cara, se deveriam ter demitido ou, pelo menos, reconhecido, com humildade, onde é que a sua postura e os seus métodos conduziram…
Defensor de José Sócrates é algo de que nunca poderei ser acusado. E não conheço pessoalmente o juiz Ivo Rosa. E nenhum tipo de relação destas devia, de qualquer forma, fazer toldar o nosso espírito crítico. Mas interessa-me, como sempre me interessou, acima de tudo, que os juízes façam cumprir a Lei, pois é para isso que eles existem, e que se faça Justiça. E se ela não foi ontem feita, a culpa reside única e exclusivamente aqui: Ministério Público
2020-09-15
Entrevista ao Prof José Morais (Continuação do post no Blog Memórias
Este texto é a continuação do "post" do Memórias que se encontra aqui: http://memoriasdopresente.blogspot.com/2020/09/blog-post_15.html
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Prof. Carlos: O senhor comenta em alguns momentos os benefícios da prática da leitura partilhada. Poderia citar alguns?
Prof. José Morais: São enormes, mas aqui faço uma ressalva. Há estudos que demonstraram que há interações muito positivas e outras menos positivas, depende do modo como são feitas. Em vez de simplesmente ler para a criança, pode-se chamar a atenção dela, criar alguma interação, procurar que ela nomeie ou preveja o que vai aparecer no texto. Essa interação é importante.
Os benefícios são em muitos aspectos. Para além daquele que já evocamos, há o conhecimento do vocabulário, o desenvolvimento da sintaxe, todo o aspecto de visualização daquilo que pode ser descrito no texto – portanto imagens mentais que eles desenvolvem.
Prof. Carlos: A postura que a criança adota ao escutar histórias também é comentada pelo senhor…
Prof. José Morais: Sim, também a postura. E depois há o aspecto emocional: a partilha. Não só a leitura é partilhada; também se partilham o ambiente emocional, os afetos, as emoções, e isso é extremamente importante na relação dos pais com os filhos e dos filhos com os pais. É fundamental.
Prof. Carlos: Professor, em um outro momento do livro – já que o nosso trabalho é destinado a pais, embora alguns professores também nos acompanhem –, o senhor diz que a alfabetização é uma missão dos professores, mas destaca: “E por que não também dos pais, desde que devidamente informados e instruídos?”. Gostaria que você falasse um pouco sobre esse trecho do livro, pois há pais que pensam: “Se não sou formado em Pedagogia, como vou alfabetizar meus filhos se as escolas não estão cumprindo com seu papel?”.
Prof. José Morais: Não precisa de curso de Pedagogia. A primeira coisa necessária é ter vontade que o seu filho se desenvolva em nível de linguagem, em nível social, em todos esses aspectos. A alfabetização é talvez o primeiro grande tipo de aprendizagem. Talvez seja difícil afirmar isso, porque a numeração e vários outros aspectos devem ser levados em conta. Mas a idéia de que o pai tem apenas os deveres de alimentar, conversar, dar amor e que depois vem a escola, assumindo as demais funções, não tem muito sentido. Na realidade, são coisas que se sobrepõem. Do mesmo modo que os pais devem se preocupar com a alfabetização, também os professores devem se preocupar com a forma como a criança vive com sua família, suas relações, se ela é suficientemente apoiada nos aspectos de desenvolvimento cognitivo, etc. Não pode haver essa divisão total, como se fossem coisas completamente distintas e que, a certa altura, quando a criança entra na escola, o mundo da escola não tem a ver com o mundo da família e vice-versa. O que é preciso? Que haja uma relação boa, sincera, de confiança entre o alfabetizador oficial, que é o professor, e o pai e a mãe, que podem também intervir na alfabetização da criança, sobretudo mostrando desde o início, para além da leitura partilhada, que a leitura e a escrita são coisas muito importantes. São meios de se desenvolver que suscitam muitas alegrias, muito prazer, muitas possibilidades de conhecer o mundo e os outros. Pensando assim acho que é o caminho e que os pais, portanto, devem se sentir à vontade nessa relação com a escola.
Prof. Carlos: Vou entrar em uma parte um pouco mais técnica: gostaria de falar um pouco sobre os métodos. O senhor hoje fez uma afirmação importantíssima: há uma confusão no campo da alfabetização quando pensamos que ler é compreender. O senhor fez uma distinção entre a idéia errônea de que “ler é compreender” e a idéia de que “devemos ler para compreender”. Gostaria que o senhor destacasse isso. Nós sabemos que o fim da leitura é a compreensão, porém, para atingirmos a realidade semântica, parece que há algo no meio do caminho, e esse algo é a decodificação, o domínio do princípio alfabético.
Prof. José Morais: Exatamente. Enquanto leio preciso usar habilidades para poder decodificar. Na atividade de leitura há a habilidade que são os processos e mecanismos utilizados pelo leitor de maneira não controlada, inconsciente, de forma não intencional. Isso é habilidade. Depois há todos os processos conscientes que fazem parte da compreensão ou que conduzem à compreensão, porque vou ter de reter na memória algumas coisas, pois mais à frente vou encontrar outras informações que têm relação com aquelas. Entretanto vou pensando e tendo expectativas sobre o que vai acontecer mais à frente. Estou reagindo emocionalmente, estou vendo a ação que está descrita no texto. Tudo isso já é de natureza intencional e mais controlada, porque posso dizer: “Não, eu preciso compreender melhor isso que não entendi bem”. Trata-se de uma decisão intencional enquanto estou lendo. Mas o reconhecimento das palavras é essencial; é uma habilidade sem a qual não há compreensão. Se eu não consigo reconhecer as palavras do texto, não posso compreendê-lo. Essa habilidade precisa ser adquirida por meio da alfabetização.
Prof. Carlos: Agora nós precisamos falar aos pais o seguinte: Por que os métodos fônicos são os mais eficazes?
Prof. José Morais: São os mais eficazes porque fazem com que a criança adquira a chave do sistema alfabético. Como nós temos de aprender o sistema alfabético, nossa escrita é alfabética, é muito mais produtivo mostrar como na língua nós temos fonemas que correspondem a coisas escritas que podem ser uma letra ou mais que uma letra. Quando a criança adquire essa chave, ela entende o princípio. O princípio alfabético é o princípio de correspondência entre grafemas e fonemas. Quando a criança o adquire, deverá então adquirir o conhecimento do conjunto das correspondências entre grafemas e fonemas. E depois há ainda outra aquisição a fazer, que é aplicar isso de maneira repetida, de maneira a dominar cada vez melhor essa decodificação.
O importante é que ela tenha todos os elementos para poder ler tudo o que apareça, conhecido ou não conhecido. Quanto ao método silábico, como a língua é formada também por sílabas, é claro que a criança pode conseguir ler bastantes coisas por meio desse método. Contudo, o número de sílabas é muito maior que o de fonemas. Mas ainda maior é o número de palavras. Porque poderíamos fazer assim: vamos apresentar “casa”, “cor”, “amarelo” e tantas outras palavras. Se nós quisermos que a criança apresenta a representação escrita de cada palavra, isso é impossível!
Além disso, há sempre coisas novas, há pseudo-palavras que podem adquirir muitos significados. O léxico em uma língua se move, não é algo fixo. Descobrem-se coisas que precisam ser nomeadas, surgem novos nomes. Aprender a ler e escrever com base nas palavras simplesmente não dá.
Prof. Carlos: Professor, antes de encerrar a entrevista, nós temos aqui no blog o costume de sempre deixar uma dica prática para os pais. Eles estão cansados de teorias pedagógicas, e nós sabemos que você é um pesquisador que analisa quais os métodos mais eficazes para a alfabetização. Para aquele pai que quer alfabetizar o filho com segurança, quais os passos que deve seguir?
Prof. José Morais: Primeira coisa: mostre ao seu filho ou sua filha que você gosta de ler. Compre livros, mostre que lê, não fique diante da televisão todas as noites seguindo o futebol ou a novela. É importante que você mostre ao seu filho que o livro é um objeto precioso e que ler é uma coisa extraordinária. Essa é a primeira coisa que sugiro. Em segundo lugar, na seqüência disso e para além da leitura partilhada, quando a criança já está lendo, continue a ler com ela e sobretudo indicando obras. Diga: “Filho, encontrei um livro maravilhoso, que diz isso e mais isso. Você quer ler?”. Depois discuta a obra com seu filho. Isso me aconteceu quando criança, com meus pais, e também o fiz com meus filhos. Minha filha mais nova tem hoje 20 anos e já não conversamos tanto assim, mas sempre falamos de livros, discutimos sobre as obras. O livro tem de ser um bem precioso durante a vida toda, não só quando são crianças, mesmo mais tarde. Os livros são um entretenimento, um elo entre pais e filhos.
Prof. Carlos: Prof. José Morais, muitíssimo obrigado pela entrevista. Quem proporcionou essa entrevista foi o professor Luiz Carlos, e por isso vou convidá-lo a sentar-se aqui e agradecer por você ter aceito ao convite em fazer parte desse projeto muito simples, muito humilde, mas que tem atingido pais em todo o Brasil, o trabalho do blog Como Educar Seus Filhos. Muito obrigado!
Prof. José Morais: Obrigado! Muito obrigado.
Prof. Luiz: O professor Carlos Nadalim acabou de ter essa proveitosíssima conversa com o professor José Morais, a quem conheço desde 2003.
Prof. José Morais: Exatamente! Luiz Carlos, é um prazer estar aqui com você. Pode me tratar por José e não por professor, já temos muitos anos de convívio e somos amigos.
Prof. Luiz: Pois então! Quero contar isto: nos conhecemos desde 2003 aqui no Brasil, quando José Morais veio dar uma grande colaboração no relatório solicitado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Há um grupo de cientistas que foi solicitado a se manifestar sobre a situação educacional no Brasil e para fazer um resumo sobre o estado da arte no mundo no campo da ciência cognitiva da leitura.
Prof. José Morais: Eu tenho muitas razões para gostar do Brasil. A primeira é que meu avô paterno nasceu no Brasil, em Belém do Pará, de pai português e mãe brasileira. Aos 20 anos foi para Portugal, ficou por lá e teve de se naturalizar português para se casar com uma portuguesa. Tenho então uma ascendência de certo modo brasileira, embora ele estivesse naturalizado português. Além disso, quando eu era jovem, e voltando aos livros, havia em Lisboa uma coleção de livros chamada Livros do Brasil. Eu lia muito, gostava muito de ler, e os meus pais tinham muitos livros de Érico Veríssimo. Imagine a quantidade de obras que li: O retrato, O tempo e o vento e por aí vai. Graciliano Ramos, Lins do Rego, mais tarde outros autores como Guimarães Rosa e Jorge Amado. O primeiro livro que ofereci à minha esposa, que conheci bem mais tarde, foi Capitães de areia, de Jorge Amado. A minha vida está intimamente ligada ao Brasil e há muitos anos que venho aqui e gosto muito. Só não venho viver definitivamente no Brasil porque tenho quatro filhos, minha mulher vive, mora e trabalha em Bruxelas. Eu já estou livre, uma vez que sou emérito, mas tenho minha esposa, meus quatro filhos e netos que trabalham e vivem todos em Bruxelas.
Prof. Luiz: Está ótimo! Posso dizer a você que vamos continuar nos relacionando e fazendo todos os esforços para corresponder ao seu esforço profissional de pesquisar e estudar para fazer com que isso nos traga benefícios. Para além de continuar cultivando essa amizade entre Brasil e Portugal, assim espero. Estou muito feliz de estar aqui e sou imensamente grato pela nossa amizade.
Prof. José Morais: Obrigado, grande abraço a você!
2020-07-22
2020-02-16
O que os bispos têm dito sobre a eutanásia
O que os bispos têm dito sobre a eutanásia
A Conferência Episcopal Portuguesa já se manifestou de forma firme contra a legalização da eutanásia. Mas para além dessa posição conjunta, vários bispos já se manifestaram individualmente.
- Rampa deslizante na eutanásia. Mito ou realidade?
- Eutanásia. Os casos mais marcantes e polémicos
- Eutanásia. Onde é legal, e em que condições?
- Eutanásia? Distanásia? Cuidados paliativos? Um dicionário para orientar no debate
(Continua aqui )
2020-02-15
Mapa Histórico de Portugal e Espanha e Hist de Portugal
Aqui história da Península ibérica: https://www.youtube.com/watch?v=5RHBGEyxIJQ
História Portugal o início https://www.youtube.com/watch?v=e7SNcCr5hxc
os descobrimentos: https://www.youtube.com/watch?v=5-oUFG4LZXw
2019-10-06
2018-09-04
2018-08-01
NúCLEO MUSEOLÓGICO MERCADO DE ESCRAVOS - LAGOS
2018-05-08
O segredo dos escravos reprodutores - Expresso 2015-12-08
SINAIS DE ALERTA
PERGUNTAS & RESPOSTAS
2018-04-11
Controlada por uma seita, abusada pelo pai e afastada dos filhos — esta é a história de Rachel Jeffs
a amamentar. O Rich encorajou-me a alimentar a Martha com